Quem sou eu

Minha foto
Eu sou Clovis Renato, gosto de aprender e partilhar meus conhecimentos, o que me faz aprimorar e aprofundar tudo o que faço, unindo tempo e oportunidades, de modo que sempre me dedico aos cursos on line e presenciais. Assim, além de ter sido empregado e ser empreendedor, busco desenvolver meus dotes em áreas humanas, de modo que me graduei em Letras e Direito, até o doutorado, matérias que tenho lecionado há anos. Estou em plena atividade, acadêmica e prática, como pode ser facilmente comprovado em buscas em meu nome na internet, que o levarão a um passeio por nossas atividades que nos levaram, também, ao Prêmio Nacional de Direitos Humanos. Para acessar meus conteúdos clique no link: https://linktr.ee/clovisrenatodireitoefetivado

ARTE

"A roda ainda está girando e não há como dizer quem será nomeado, pois o perdedor de agora mais tarde vencerá. Os tempos estão mudando." (Bob Dylan)

The times they are a changing (Bob Dylan)
Eddie Vedder  


"O lento agora será o rápido mais tarde, assim como o presente agora será mais tarde o passado. A ordem está rapidamente se esvaindo e o primeiro agora será o último depois, pois os tempos estão mudando." (Bob Dylan)

 
Vinicius de Moraes

Como dizia o poeta

Quem já passou por esta vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão
Abre os teus braços meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir


(Vinícius de Moraes)


Trio Irakitan canta "Touradas em Madrid" (1959)




Eterno Carlitos - Charles Chaplin



Monteiro Lobato
(Lobato concede a Murilo Antunes Alves, da Rádio Record, sua última entrevista, em 1948. Dois dias após o bate-papo, o escritor vem a falecer, vitimado por um derrame)


 Entrelinhas destaca a obra de Monteiro Lobato, nosso maior autor de literatura infanto-juvenil. A gente conversou com a ensaísta e professora Marisa Lajolo, que escreveu uma biografia do criador do Sítio do Pica-pau Amarelo e acaba de lançar, com João Luís Ceccantini, o livro Monteiro Lobato Livro a Livro, em que analisa a obra infanto-juvenil do escritor paulista. O Entrelinhas é um programa da TV Cultura


Os que lutam

Há aqueles que lutam um dia; e por isso são bons;
Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons;
Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda;
Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis.


(Bertolt Brecht)


 
Vida e obra de Monteiro Lobato
"Um país se faz com homens e livros" (Lobato)

Henrique de Sousa Filho, mais conhecido como Henfil (05.02.44 -Ribeirão das Neves, RJ + 04.01.1988): cartunista, quadrinista, jornalista e escritor brasileiro.

"Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente." (Henfil)

Mário de Andrade
(Filme 'Macunaíma': http://www.videolog.tv/video.php?id=361434)

Raquel de Queiroz a história da mulher que mais se destacou na Literatura

Tocando em Frente

(Almir Sater e Renato Teixeira)



Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais.

Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe
Eu só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei.

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs.

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir.

Sinto que seguir a vida
Seja simplesmente
Conhecer a marcha
E ir tocando em frente.

Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou.

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs.

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir.

Todo mundo ama um dia,
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora.

Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
De ser feliz.

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs.

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir.

Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais.

Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
De ser feliz.

Uma canção, dois interpretes:
Almir Sater '' Tocando em frente: http://www.youtube.com/watch?v=QNNwIsALb08&feature=related
Maria Bethânia - Tocando em Frente : http://www.youtube.com/watch?v=3T1VRhGfEVU&feature=related


 
O Pequeno Príncipe e a Raposa - Antoine de Sainte Exuperry




Ariano Suassuna



Vicente Jr. (Professor, crítico literário, literato, poeta e contista cearense)


“Abaixo os cadeados! Não somos pássaros de gaiola. Somos passarinhos das árvores, das ruas, do dia e da noite, pois o nosso canto nunca cessa quando amamos o que fazemos e, principalmente, o lugar onde vivemos.”
(Vicente Jr.)

Um amigo de verdade
nunca concorda com tudo
nunca diz que somos bonitos
nunca diz que somos inteligentes
nunca diz que somos demais
diz
se tiver coragem
que estamos errados
que a roupa ficou legal
que temos petencial
e
que
um dia
seremos
um pouco mais do que somos

Um abraço e um poema para você, amigo.
E se assim vos chamo é porque
assim
vos considero.

(Poema escrito por Vicente Jr. para o amigo Clovis Renato como saudação no dia do aniversário 20.11.2006)

Aquarela do Brasil (Autor: Ary Barroso / Cantor: Francisco Alves)

Tão Cedo Passa Tudo quanto Passa





Tão cedo passa tudo quanto passa!
Morre tão jovem ante os deuses quanto
Morre! Tudo é tão pouco!
Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda-te de rosas, ama, bebe
E cala. O mais é nada.


(Ricardo Reis, in "Odes" -Heterónimo de Fernando Pessoa)

Jackson do Pandeiro e João do Vale - o canto da ema





Cabra da Peste

Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas nunca esmorece, procura vencê,
Da terra adorada, que a bela cabôca
Com riso na bôca zomba no sofrê.

Não nego meu sangue, não nego meu nome,
Olho para fome e pergunto: o que há?
Eu sou brasilêro fio do Nordeste,
Sou Cabra da Peste, sou do Ceará.

Tem muita beleza minha boa terra,
Derne o vale à serra, da serra ao sertão.
Por ela eu me acabo, dou a prope vida,
É terra querida do meu coração.

Meu berço adorado tem bravo vaquêro
E tem jangadêro que domina o má.
Eu sou brasilêro fio do Nordeste,
Sou Cabra da Peste fio do Ceará.

Ceará valente que foi muito franco
Ao guerrêro branco Soares Moreno,
Terra estremecida, terra predileta
Do grande poeta Juvená Galeno.

Sou dos verde mare da cô da esperança,
Qui as água balança pra lá e pra cá.
Eu sou brasilêro fio do Nordeste,
Sou Cabra da Peste, sou do Ceará.

Ninguém me desmente, pois, é com certeza
Quem qué vê beleza vem ao Cariri,
Minha terra amada pissui mais ainda,
A muié mais linda que tem o Brasi.

Terra da jandaia, berço de Iracema,
Dona do poema de Zé de Alencá
Eu sou brasilêro fio do Nordeste,
Sou Cabra da Peste, sou do Ceará.

(Patativa do Assaré)

Começo, meio e fim - Roupa Nova
A Viagem (Roupa Nova) http://www.youtube.com/watch?v=L-Ge7FJhg_Q&feature=fvsr
Coração Pirata (Roupa Nova) http://www.youtube.com/watch?v=yPuAA2RdB3c&feature=related
 Volta pra mim (Roupa Nova) http://www.youtube.com/watch?v=10Eebgc2ARM&feature=fvwrel



              


 
“Descobri uma lei sublime, a lei da equivalência das janelas, e estabeleci que o modo de compensar uma janela fechada é abrir outra, a fim de que a moral possa arejar continuamente e consciência.”
“O melhor meio de apreciar o chicote é ter-lhe o cabo na mão.”
“Vida diferente não quer dizer vida pior; é outra coisa.”
(Machado de Assis – Memórias Póstumas de Bras Cubas)

Um Apólogo
Machado de Assis

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:


— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora?  A senhora não é alfinete, é agulha.  Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa!  Porque coso.  Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você?  Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.  Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?  Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?  Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: 
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. 
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
 Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.


"então pra que servem os espinhos?"


Francisco Otaviano de Almeida Rosa
(advogado, jornalista, político, diplomata e poeta, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 26 de junho de 1825, e faleceu na mesma cidade em 28 de junho de 1884. Patrono da Cadeira nº 13 da ABL)

“Quem passou pela vida em branca nuvem,
E em placido repouso adormeceu;
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu,
Foi espectro de homem, não foi homem,
Só passou pela vida, não viveu.”


FRANCISCO OCTAVIANO


Tente outra vez - Raul Seixas
Documentário: Arquivo N (3 partes)
1) http://www.youtube.com/watch?v=ymaUf04GW5E
2) http://www.youtube.com/watch?v=oSyBFK77JIU
3) http://www.youtube.com/watch?v=USN7t7gB7Ag

Fernando Pessoa


O Guardador de Rebanhos


I - Eu Nunca Guardei Rebanhos
Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.

Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das EstaçõesA seguir e a olhar.
Toda a paz da Natureza sem genteVem sentar-se a meu lado.
Mas eu fico triste como um pôr de sol
Para a nossa imaginação,
Quando esfria no fundo da planície
E se sente a noite entrada
Como uma borboleta pela janela.

Mas a minha tristeza é sossego
Porque é natural e justa
E é o que deve estar na alma
Quando já pensa que existe
E as mãos colhem flores sem ela dar por isso.

Como um ruído de chocalhos
Para além da curva da estrada,
Os meus pensamentos são contentes.
Só tenho pena de saber que eles são contentes,
Porque, se o não soubesse,
Em vez de serem contentes e tristes,
Seriam alegres e contentes.
Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.
Ser poeta não é uma ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.
Não tenho ambições nem desejos
E se desejo às vezes
Por imaginar, ser cordeirinho
(Ou ser o rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A ser muita cousa feliz ao mesmo tempo),
É só porque sinto o que escrevo ao pôr do sol,
Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva fora.
Quando me sento a escrever versos
Ou, passeando pelos caminhos ou pelos atalhos,
Escrevo versos num papel que está no meu pensamento,
Sinto um cajado nas mãos
E vejo um recorte de mim
No cimo dum outeiro,
Olhando para o meu rebanho e vendo as minhas idéias,
Ou olhando para as minhas idéias e vendo o meu rebanho,
E sorrindo vagamente como quem não compreende o que se diz
E quer fingir que compreende.
Saúdo todos os que me lerem,
Tirando-lhes o chapéu largo
Quando me vêem à minha porta
Mal a diligência levanta no cimo do outeiro.
Saúdo-os e desejo-lhes sol,E chuva, quando a chuva é precisa,
E que as suas casas tenham
Ao pé duma janela aberta
Uma cadeira predileta
Onde se sentem, lendo os meus versos.
E ao lerem os meus versos pensem
Que sou qualquer cousa natural
Por exemplo, a árvore antiga
À sombra da qual quando crianças
Se sentavam com um baque, cansados de brincar,
E limpavam o suor da testa quente
Com a manga do bibe riscado.

Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa)


Ben - 1972 - Final Legendado___Filme

   

Poema de Sete Faces

Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

 As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.

O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.

Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo, vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.

(Carlos Drummond de Andrade)



Mãos Dadas 

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considere a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.
não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.
não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente. 
(Carlos Drummond de Andrade)


Rato Meu Querido Rato - Palavra Cantada

“A vida é como uma sombra que passa por sobre um rio
Ou como um passo na alfombra de um quarto que jaz vazio;
O amor é um sono que chega para o pouco ser que se é
A glória concede e nega; não tem verdades a fé.”
(Fernando Pessoa)


 
TABACARIA
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chava, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.
(Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente
Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o deconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.
Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.
Álvaro de Campos, 15-1-1928  (Fernando Pessoa)



"Digo: o real não está na saída nem na chegada, ele se dispõe pra gente é no meio da travessia." (Grande Sertão Veredas)

"Eles se disseram, assim eles dois, coisas grandes em palavras pequenas, ti a mim, me a ti, e tanto". (Guimarães Rosa)

"coraçãomente, pensamor" (Guimarães Rosa)



Mário Quintana
Vladmirkush
Os Saltimbancos Trapalhões - Pirueta
Vladmir Kush


Hasta siempre Comandante

Luís Vaz de Camões

MUDAM-SE OS TEMPOS...
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem (se algum houve), as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, enfim, converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soía.      


                             (Luís Vaz de Camões)


My Way - Elvis


AMOR É UM FOGO...

Amor é um fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

(Luís Vaz de Camões)


]
Vladmir Kush


- Segurança –


Luis Fernando Veríssimo


O ponto de venda mais forte do condomínio era a sua segurança.
Havia as belas casas, os jardins, os playgrounds, as piscinas, mas havia, acima de tudo, segurança.
Toda a área era cercada por um muro alto. Havia um portão principal com muitos guardas que controlavam tudo por um circuito fechado de TV Só entravam no condomínio os proprietários e visitantes devidamente identificados e crachados.
Mas os assaltos começaram assim mesmo. Ladrões pulavam os muros e assaltavam as casas.
Os condôminos decidiram colocar torres com guardas ao longo do muro alto.
Nos quatro lados. As inspeções tornaram-se mais rigorosas no portão de entrada. Agora não só os visitantes eram obrigados a usar crachá.
Os proprietários e seus familiares também. Não passava ninguém pelo portão sem se identificar para a guarda. Nem as babás. Nem os bebês.
Mas os assaltos continuaram.
Decidiram eletrificar os muros. Houve protestos, mas no fim todos concordaram. O mais importante era a segurança. Quem tocasse no fio de alta tensão em cima do muro morreria eletrocutado. Se não morresse, atrairia para o local um batalhão de guardas com ordens de atirar para matar.
Mas os assaltos continuaram.
Grades nas janelas de todas as casas. Era o jeito. Mesmo se os ladrões ultrapassassem os altos muros, e o fio de alta tensão, e as patrulhas, e os cachorros, e a segunda cerca, de arame farpado, erguida dentro do perímetro, não conseguiriam entrar nas casas.
Todas as janelas foram engradadas.
Mas os assaltos continuaram.
Foi feito um apelo para que as pessoas saíssem de casa o mínimo possível.
Dois assaltantes tinham entrado no condomínio no banco de trás do carro de um proprietário, com um revólver apontado para a sua nuca. Assaltaram a casa, depois saíram no carro roubado, com crachás roubados. Além do controle das entradas, passou a ser feito um rigoroso controle das saídas.
Para sair, só com um exame demorado do crachá e com autorização expressa da guarda, que não queria conversa nem aceitava suborno.
Mas os assaltos continuaram.
Foi reforçada a guarda. Construíram uma terceira cerca. As famílias de mais posses, com mais coisas para serem roubadas, mudaramse para uma chamada área de segurança máxima. E foi tomada uma medida extrema. Ninguém pode entrar no condomínio. Ninguém. Visitas, só num local predeterminado pela guarda, sob sua severa vigilância e por curtos períodos.
E ninguém pode sair.
Agora, a segurança é completa.
Não tem havido mais assaltos.
Ninguém precisa temer pelo seu patrimônio. Os ladrões que passam pela calçada só conseguem espiar através do grande portão de ferro e talvez avistar um ou outro condômino agarrado às grades da sua casa, olhando melancolicamente para a rua.
Mas surgiu outro problema. As tentativas de fuga. E há motins constantes de condôminos que tentam de qualquer maneira atingir a liberdade.
A guarda tem sido obrigada a agir com energia.



Os Saltimbancos Trapalhões - História de uma Gata


Vladmir Kush


Trem da Alegria - Pra Ver Se Cola

Vladimir Kush

É tão lindo - Amigo

Vladmir Kush



Entrevista em "O Bem-Amado", de Dias Gomes, com Odorico Paraguaçu (Paulo Gracindo)

*Trombeta marronzista, calunista, esquerzóide e subversiventa (Odorico Paraguassú): http://www.youtube.com/watch?v=CQ6vDRoYeZ0&feature=related

*Odorico discursa na ONU: http://www.youtube.com/watch?v=WWMEPiW1M64

*Odorico em Nova York. Pretende que a sede da ONU seja em Sucupira: http://www.youtube.com/watch?v=5S1ZLbvJSd0




Ricardo       Guilherme       
Além de entrevista aberta ao vivo no referido programa, o ator, dramaturgo e diretor cearense encenará o espetáculo solo “Bravíssimo!”.
BRAVÍSSIMO
Atuação, Direção e Dramaturgia de Ricardo Guilherme
a partir de crônicas de Nelson Rodrigues
Realização: Grupo Pesquisa/Teatro Radical (Fortaleza/CE)
O texto compila e reelabora crônicas do pernambucano Nelson Rodrigues, (publicadas entre 1950 e 1970) nas quais o escritor analisa arquétipos de identidade do Povo Brasileiro. A concepção cênica configura o discurso em duas personagens emblemáticas que encarnam maneiras diametralmente opostas de encarar o Brasil: a grã-fina das narinas de cadáver e a vizinha gorda e cheia de varizes. A primeira representa aqueles que menosprezam o Brasil e a segunda, os que acreditam na transfiguração do país. A abordagem, no entanto, não se circunscreve à visão de uma época específica, pois seu enfoque não se atém a aspectos de reconstituição histórica mas sim à descrição de um olhar prospectivo que propõe a reversão do que o autor denomina de complexo de vira-latas do brasileiro.
Com 40 anos de dedicação ao Teatro, o ator, dramaturgo e diretor cearense [...].

História de vida e trajetória artística
Com uma teatrografia de mais de cem espetáculos realizados, Ricardo Guilherme está completando quatro décadas de atividade neste ano, numa trajetória nacional e internacional. Ele é o formulador da teoria e do método do Teatro Radical Brasileiro (em 1988), objeto de pesquisa de alguns trabalhos acadêmicos.
Professor, vice-coordenador e um dos criadores do curso superior de Artes Cênicas da Universidade Federal do Ceará, com experiência em diversas universidades da Europa, África, América Central e América do Norte, Ricardo Guilherme já representou o Brasil em inúmeros festivais mundiais de teatro e congressos internacionais de encenação e dramaturgia.
Especialista em Comunicação Social, reconhecido como Notório Saber em curso de pós-graduação da Universidade de Brasília (UnB), Ricardo Guilherme é também historiador, autor de livros sobre a História do Teatro, e premiado pelo Ministério da Cultura por seu trabalho de pesquisador das artes cênicas.
Jornalista colaborador, contista, cronista, poeta e roteirista de cinema e TV, Ricardo Guilherme é fundador do Grupo Pesquisa (1978) e um dos fundadores da Televisão Educativa do Ceará (hoje TVC) e da rádio Universitária FM.
Ricardo Guilherme – (85) 9159.6022 – ricardo-guilherme@uol.com.br


Carri Costa
(Ator Cearense)




Romances de Cordel
O leitor poderá conhecer melhor a literatura de cordel brasileira acessando os sites da ACBL e do CNFCP: www.ablc.com.br/  ou  www.cnfcp.com.br/
Leia:  livros, periódicos, folhetos, teses, folhetos de cordel, recortes de jornais

1. Ministério da Cultura - Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) - Biblioteca Amadeu Amarau: http://www.cnfcp.gov.br/interna.php?ID_Secao=3
3. O enejitado de orion


Meu Velho - Altemar Dutra
Naquela Mesa - Nelson Gonçalves
Mamãe - Agnaldo Timóteo
Meu Grito - Agnaldo Timóteo
Clara Nunes
O Mar Serenou

No dia em que eu sai de casa (Zézé de Camargo e Luciano)
http://www.youtube.com/watch?v=FD8KuYm__As&feature=related






PIADA DA VELHA PUTA
Baiano e os Novos Caetanos - Vou Batê, pa tu batê patu, patu batê (Chico Anísio e Arnon Rodrigues)
http://www.youtube.com/watch?v=KV7c0wcG690&feature=related


Adamastor Pitaco (piadas): http://www.youtube.com/watch?v=eQJrwnMix_4&feature=related


Encoxada no Busão e Peido no casal - Espanta http://www.youtube.com/watch?v=BqmRcUL406E&feature=related


Cat Stevens - Father and Son

“[...]
Eu já fui como você é agora
E eu sei que não é fácil
Ficar calmo quando 
Percebeu algo acontecendo.
Mas vá com calma, pense muito,
Pense que tudo o que você já conseguiu  
Para você vai estar aqui amanhã,
Mas seus sonhos talvez não.

Como eu poderia tentar explicar?
Quando o faço ele ignora
É sempre a mesma coisa,
A mesma velha história.
No momento em que eu pude falar,
Fui obrigado a ouvir.
Agora há um caminho e eu sei
Que tenho de ir embora,
Eu sei que tenho que ir.
[...]”

(Cat Stevens)

7 comentários:

  1. Gostei mto dessa parte do blog. O pequeno príncipe e todo resto da página....

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  2. "Amor é querer estar preso por vontade;
    é servir a quem vence, o vencedor;
    é ter com quem nos mata, lealdade."
    Luís Vaz de Camões
    Anusia Sales

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  3. "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.
    Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente,
    antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."
    Charles Chaplin

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  4. Nem sempre os caminhos que queremos são os caminhos da vida!!!! Saudades...

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  5. Me deu saudades do tempo de Criança,
    A ingenuidade do PEQUENO PRINCIPE

    Há pessoas que choram p/ saber q/ as rosas têm espinhos,
    Há outras que sorriem p/ saber que os espinhos têm rosas!

    Machado de Assis

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  6. Tava dando uma espiada no video Odorico Paraguaçu,
    personagem famoso por sua forma de fazer política.
    Perguntaram qual a formação polica "partidário da democratura" modelo "estadista bota os olhos no hoje e os pés no depois de amanhã"
    O gozado é que hoje na política tem pessoas o imitando,seria comico se não fosse tão tragico,concorda?

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  7. O NOSSO POVO NORDESTINO COM SUA CULTURA TRAZ GRANDE SABEDORIA DE UMA HISTORIA JÁ VIVIDA A MUITO TEMPO ATRÁS. MÁRCIA- JUAZEIRO DO MEU PADRINHO CÍCERO

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